R$ 3,6 milhões serão utilizados para contratar serviço de medição por satélite de imóveis em Torres

Visando atualizar cálculo de áreas tributáveis, câmara municipal aprova, pela segunda vez, licença para prefeitura de Torres tomar empréstimo via BNDES

Imagem de Torres via satélite (Google Maps)
5 de maio de 2017

Na última sessão da Câmara Municipal de Torres, realizada na terça-feira, dia 2 de maio, foi aprovado por unanimidade o processo 13/2017. Trata-se da lei que autoriza a prefeitura da cidade a obter empréstimo junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O pedido de suplementação orçamentária engloba 90% (R$ 3.256.077,60) de empréstimo junto ao banco de fomento e mais 10% de contrapartida da prefeitura, que no final somam R$ 3.617.864,00.

O dinheiro é oriundo do PMAT ( Programa de Modernização da Administração Tributária) e  será usado para o pagamento de serviços de mapeamento urbano georreferenciado, via satélite. E o mapeamento e suas analises ficarão como um novo documento oficial do município, que será usado para cobrança de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), tanto para a verificação de áreas urbanizadas novas quanto para a verificação de aumentos de prédios que não estão declarados para o cálculo do imposto.

 

Recursos são votados pela segunda vez

 

No ano de 2014, a Câmara Municipal já havia aprovado este empréstimo. Mas o governo anterior ao atual acabou não implementando o projeto, nem garantiu o provisionamento da contrapartida necessária. Mas o governo atual resolveu reativar o processo, pois os recursos são praticamente subsidiados, com carência, juros baixos e exigência de somente 10% de contrapartida. Isso além, é claro, da necessidade da modernização do mapeamento urbano, instrumento muito demandado em cidades que crescem como Torres.

 

60 meses para pagar com carência de dois anos

 

São R$ 3,25 milhões de dinheiro emprestado via BNDES e repassados pela Caixa Econômica Federal para crédito da prefeitura de Torres. O primeiro pagamento será somente no ano de 2019. A partir daí, a quitação se dará com o pagamento de 60 prestações, com juros de 5% ao ano (bastante subsidiados).

A contrapartida da prefeitura está negociada no contrato de empréstimo para ser paga de forma casada ao repasse do crédito, ou seja: a cada R$ 100 mil reais requeridos pela prefeitura para pagamento dos serviços contratados de georreferenciamento urbano (base do empréstimo), a prefeitura tem de desembolsar 10%, ou seja: R$ 10 mil, somando no final em torno de R$ 326 mil.


Publicado em: Economia






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