Segunda fase de operação investigará lavagem de dinheiro de organização criminosa em Torres e região

Segundo disse em coletiva de imprensa o delegado de polícia Sandro Coran, as diligências da ‘Operação Turrim’ devem investigar à forma dos criminosos investirem seus recursos oriundos do trafico de drogas.

29 de agosto de 2023

Numa Coletiva de imprensa realizada na Câmara Municipal de Torres no final da manhã desta terça-feira, dia 29 de agosto, as autoridades policiais envolvidas na “Operação Turrim” (Torre em Latin) compartilharam mais detalhes acerca das prisões realizadas em Torres e região, assim como informações sobre o modo de operação da organização criminosa desmantelada, que resultou em mais de 50 pessoas presas. Além de repetirem detalhes do que já foi amplamente divulgado sobre a grande operação conjunta do Ministério Público (MP), Polícia Civil gaúcha (com destaque para a delegacia de Torres) e Polícia Civil catarinense, o delegado gaúcho Sandro Coran, o promotor de justiça Alexandre Soares e outras autoridades responderam a perguntas de órgãos de imprensa de Torres, de municípios vizinhos do estado e de Santa Catarina.  E novidades apareceram como:

– A facção é de origem no Vale dos Sinos, e estava aumentando a operação no estado gaúcho, além de estar entrando no sul do estado de Santa Catarina.

– O esquema era conduzido pelas duas principais lideranças presas, que moravam em Torres e agiam no ramo gastronômico e imobiliário da cidade, além do tráfico de drogas.

– Foi identificado no recorrer das investigações (mais de um ano) que a quadrilha estava entrando com força no estado de Santa Catarina, o que fez com que a polícia de lá iniciasse uma parceria com a policia gaúcha para brecar o que foi diagnosticado como uma forma “do crime gaúcho se expandir para SC”.

 

Segunda fase é para desvendar origem da Lavagem de dinheiro

Mas a principal informação dada pelos coordenadores da polícia foi a de que irá acontecer a segunda fase da Operação Turrim: a investigação sobre a lavagem de dinheiro realizada pela organização criminosa.  Conforme o delegado da polícia gaúcha, após as diligencias que serão feitas junto aos presos, a polícia deverá descobrir outras fontes de crime de lavagem do dinheiro do tráfico da quadrilha, o que poderá gerar outros pontos iniciais de novas operações lideradas pelos irmãos criminosos presos em Torres. Operações novas estas feitas para que o dinheiro do tráfico fosse lavado (investido).

 

Irmãos lideravam em Torres

A chamada “Operação Turrim”, desencadeada na manhã desta terça-feira (29) teve como alvo dois empresários irmãos, um do ramo de compra, venda e aluguel de imóveis; outro do ramo gastronômico. Um advogado criminalista – que teria ajudado a guardar as armas dos suspeitos de liderarem a quadrilha de tráfico de drogas e que também teria realizado execuções de pessoas também foi preso quando encontraram em sua casa e em seu escritório, várias armas que estariam sendo “guardadas” por ele para os irmãos acusados.

Foram arrestadas 43 armas de fogo, quatro veículos de luxo e foram bloqueadas 24 contas bancarias com os presos. Agora a polícia deverá ir adiante na busca de investimentos da Organização criminosa.

 


Publicado em: Policial






Veja Também





Links Patrocinados