Torres agora é obrigada a manter expostos medicamentos existentes e em falta no sistema municipal de saúde

Vereador Pardal ( foto) já foi secretário de Saúde de Torres, e teve apoio unanime de colegas na aprovação do projeto de sua autoria

22 de setembro de 2017

Foi aprovado por unanimidade, na última sessão da Câmara de Vereadores de Torres, realizada na segunda-feira, dia 18/9, um projeto de lei de autoria do vereador Valmir Daitx Alexandre, o Pardal (PRB). O texto obriga que a prefeitura mantenha divulgação aberta dos medicamentos que estão disponíveis para uso de pacientes no sistema público de Saúde da cidade. O vereador, que já foi secretário de Saúde de Torres, vem há tempos reclamando da distribuição de medicamentos.

No PL de autoria do vereador Pardal, o texto obriga que a municipalidade mantenha listas atualizadas que constem TODOS os medicamentos disponíveis, listas estas que devem ficar permanentemente afixadas nos postos de Saúde e no site da prefeitura de Torres. No mesmo texto, consta, também, a obrigatoriedade da prefeitura também divulgar, em lista, os medicamentos que ESTÃO EM FALTA para serem distribuídos aos pacientes.

O tema é polêmico. Nas reuniões do Conselho de Saúde, a reclamação vinda de servidores dos postos da cidade dá conta que, por outro lado, existem médicos que exigem que seus pacientes utilizem medicamentos “de marca”, não aceitando os chamados genéricos, o que pode ser um dos motivos. Mas a diminuição da disponibilidade de medicamentos à população em geral tem sido um tema recorrente em todo o Brasil nos últimos meses, por conta da crise financeira do sistema.

 

Apoio dos vereadores e benefício para a população

 

No debate da matéria, antes de ser aprovado por unanimidade, o vereador Pardal defendeu seu PL afirmando que o tema, para ele,não causa nenhum custo adicional para a prefeitura e ajuda pacientes e médicos em seu dia a dia.

Vereadores que utilizaram a tribuna fizeram coro aos argumentos do colega Pardal e à eficácia do PL aprovado. A sensação de todos em relação à mudança e a de que a nova regra deverá ajudar médicos que interagem com seus pacientes, para que eles saibam o que tem e o que não tem disponível no sistema público em estoque. Para os vereadores, esta segurança diminui idas e vindas de pacientes ao sistema por conta de não encontrarem medicamentos exigidos em receitas médicas diversas.

O apoio dos colegas foi geral e parecer ser irrestrito, tanto da base do governo Carlos quanto da oposição (PMDB), o que sugere que a matéria era importante para o sistema de saúde, independente de viés político.

 

 

 

 

 


Publicado em: Política






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