Ventos de mais de 100km/h, chuvas e ressaca no mar podem atingir região de Torres

O novo ciclone extratropical, que deve atingir o Rio Grande do Sul a partir desta quarta-feira (12), segundo institutos meteorológicos, será o terceiro em menos de um mês.

10 de julho de 2023

A partir de quarta-feira (12), um sistema de baixa pressão no oceano Atlântico favorecerá a ocorrência de temporais em todo o estado, com destaque para o litoral, Região Metropolitana de Porto Alegre e a Serra. Devido ao solo já saturado e ao excesso de chuva, há um maior potencial para transtornos, incluindo inundações.

A Marinha do Brasil emitiu nota nesta segunda-feira (10), alertando que a passagem de um novo ciclone extratropical poderá afetar a faixa litorânea dos estados do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, entre Chuí (RS) e Laguna (SC). Segundo a Marinha, estão previstos com ventos de direção Sudeste a Nordeste, com intensidade de até 100 km/h (55 nós), e, posteriormente, de direção Noroeste a Sudoeste, com intensidade de até 115 km/h (63 nós), entre a manhã do dia 12 e a noite do dia 13 de julho.

“O referido ciclone poderá provocar ressaca, com ondas de direção Sudeste a Leste e altura de até 4,5 metros, na mesma região, entre as noites dos dias 12 e 14 de julho”, complementa o comunicado da Marinha do Brasil.

Para as mesmas datas, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas fortes entre o nordeste do Rio Grande do Sul e o sul e leste de Santa Catarina. Alguns municípios podem receber até 100mm de chuva por dia, mais da metade da média mensal para julho. A chuva intensa nos últimos dias em algumas áreas pode resultar em inundações.

 

Terceiro Ciclone Extratropical em menos de um mês

 

O novo ciclone extratropical, que deve atingir o Rio Grande do Sul a partir desta quarta-feira (12), segundo institutos meteorológicos,  será o terceiro em menos de um mês. Este próximo ciclone deve se formar devido à entrada, no estado, de mais uma frente fria.

No entanto, o fenômeno não deve ter intensidade semelhante a do de junho, pois, agora, não há um ambiente de calor. “O que está previsto é a entrada da massa de ar frio. Tomara que ela seja de rápido deslocamento e cause só chuvas nos próximos dias”, explica ao G1 RS Ludmila Pochmann, meteorologista do Ar Puro Meteorologia e Qualidade do Ar.


Publicado em: Meio Ambiente






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