Filme argentino em exibição pelo Cineclube Torres nesta segunda (25)

Filme “Infância Clandestina” de Benjamín Avila, é ambientado no tempo sombrio da ditadura na Argentina. Sessão gratuita

“Infância Clandestina”, do diretor Benjamín Avila, ambientado no final da década de 70
24 de março de 2024

Na segunda dia 25/03, às 20h, continua a programação do Ciclo de Filmes de Expressão Ibero-americana com um filme argentino de 2011, “Infância Clandestina”, do diretor Benjamín Avila, ambientado no final da década de 70, em pleno regime ditatorial argentino.

O filme integra o tradicional ciclo de filmes ibero-americanos exibidos sempre nas segundas-feiras até final de abril, na recém-inaugurada Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, uma pequena sala audiovisual equipada, com lotação limitada a 20/25 pessoas, espaço gentilmente cedido pela escola Up Idiomas (Rua Cincinato Borges 420, Centro de Torres). A sessão é gratuita.

“Infância Clandestina” em 2012 consagrou-se na cerimônia da Academia Argentina de Cinema com 10 prêmios, entre eles os de melhor filme, direção, atriz, ator e roteiro. O longa teve uma boa recepção de crítica e público na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, foi sucesso de público em seu país.

A organização das sessões é do Cineclube Torres, Associação sem fins lucrativos, Ponto de Cultura pela Lei Cultura Viva, recentemente premiado pelo Edital Federal de Pontos de Cultura Sergio Mamberti, e Ponto de Memória pelo IBRAM, em atividade desde 2011, contando com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.

 

Sobre o Filme

Em 1979 na Argentina, o menino Juan (Teo Gutiérrez Romero) leva uma vida clandestina junto com o seu pai (César Troncoso), sua mãe (Natalia Oreiro) e seu tio Beto (Ernesto Alterio), escondidos numa cidade interiorana o objetivo de organizar a oposição ao regime militar, após uma temporada passada em Cuba.

Fora do berço familiar ele é conhecido por um outro nome, Ernesto, e precisa manter as aparências pelo bem da família, e tudo corre bem, até ele se apaixonar por Maria, uma colega de escola: apaixonado, ele passa por cima das rígidas regras familiares para poder ficar mais tempo com ela.

O filme é uma ficção baseada na vida do próprio diretor, Benjamín Ávila. Ainda na infância, o diretor viveu um drama em seu país de origem. Filho de guerrilheiros de esquerda (Montoneros, militantes do peronismo de esquerda, que optaram pela luta armada), ele viveu no exílio com a mãe e, ao retornarem ao país, em 1979, na tentativa de derrubar a ditadura militar da Argentina, a mãe acabou sendo presa e morta e seu irmão desaparecido durante anos.

 


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